14/08/2012

Laje Treliçada Mista com Menor Custo




O Sistema, que é uma tendência, oferece várias vantagens: facilidade de instalação, menos escoramentos e rapidez na execução. Na construção civil, os méritos de um sistema construtivo são avaliados com base em alguns fatores, entre eles: eficácia, resistência, durabilidade, funcionalidade e menor custo.
Porém, nenhum material oferece todos eles. Cabe, então, ao engenheiro da obra avaliar e escolher a solução que atenda os objetivos. Atualmente, o melhor processo para garantir essa estrutura é a combinação de materiais apropriados – como Cerâmica e EPS – que formam um único elemento estrutural: a Laje Treliçada Mista.
“O sistema de Laje Treliçada Mista é a melhor opção em função de seu custo em relação a outras soluções de lajes”, comenta o engenheiro técnico José Luiz Ribeiro, que optou por este sistema ao elaborar o projeto do Condomínio Fazenda Vila Real de Itu-SP. “Além disso, dispensa o uso de formas, utiliza menos escoramento e garante maior rapidez na execução”, acrescenta.
“Se fizermos um comparativo, entre Lajes Convencionais e a Mista a segunda ganha disparado”, declara Luis Gustavo Oliveira, engenheiro técnico da Sistrel – Lajes e Pré-Fabricados. “Além das já citadas acima, esse sistema proporciona outras vantagens ao construtor, entre elas facilidade de instalação, de passagem de dutos e de fixação de forros, maior segurança de trabalho, proporciona vencer vãos maiores, alvenarias diretamente sobre a laje”, explica.
A Laje Treliçada Mista é uma tendência, e pode substituir outros processos construtivos tanto em obras residenciais quanto em comerciais, sejam elas verticais ou horizontais. É importante que sejam projetadas por profissionais habilitados, que também orientem e acompanhem a execução. A Sistrel oferece esse suporte e seus engenheiros técnicos analisam e elaboram passo a passo cada projeto.

07/05/2012

A importância do projeto de construção na execução de uma obra

A importância do projeto de construção na concepção e execução de uma obra

projeto-engenharia-2Muito mais do que empilhar tijolos ou montar estruturas metálicas, construir é uma missão elaborada que requer análise de cálculos, detalhamento estrutural, tomada de decisões, entre outros fatores que fazem toda a diferença no produto final da obra. Diante disso, o projeto de construção uma obra torna-se indispensável atualmente, quando custo, tempo e exploração de recursos são itens fundamentais ao construir.
Descubra a seguir como um projeto de construção e como a gestão desse podem fazer a diferença na sua obra.

O que é e para que serve um projeto de engenharia?

O projeto é um dos elementos fundamentais do processo de produção no setor da construção. É neste momento que são feitas as escolhas que vão direcionar a obra: definições de material, construtoras, escritórios de engenharia e arquitetura, profissionais, entre outros aspectos que compõem o momento construtivo. Costumam fazer parte do projeto definições sobre:
  • Arquitetura;
  • Fundações;
  • Estruturas (concreto, metálica, alvenaria estrutural);
  • Instalações (hidráulicas, elétricas);
  • Ar condicionado;
  • Automação;
  • Segurança predial;
  • Segurança contra incêndio;
  • Paisagismo;
  • Drenagem;
  • Terraplenagem;
  • Pavimentação;
  • Interiores;
  • Esquadrias e vidros;
  • Elevadores / transporte vertical;
  • Acústica;
  • Iluminação;
  • Análise térmica/ energética;
  • Impermeabilização;
  • Fachadas (revestimentos externos) ou fechamentos pré-fabricados;
  • Cozinhas;
  • Garagens;
  • Segurança contra incêndio;
  • Meio ambiente;
  • Impacto de tráfego.
É no projeto de construção também que se especificam objetivos, prazos, custos, enfim, é quando se traça o planejamento da obra.

Qual a importância do projeto de engenharia?

O projeto de engenharia é o guia de execução de uma obra. “É importante para que as necessidades do usuário sejam entendidas e transformadas na melhor solução arquitetônica, o que inclui não só a estética como as condições de habitação, acesso e conforto”, ressalta a arquiteta e mestre em engenharia Marcia Menezes dos Santos, diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações).
O projeto prevê e direciona como, quando e por quem as operações serão realizadas. Com o estudo do projeto de construção da obra, as previsões são mais precisas, o processo pode ser otimizado, e o bom resultado tem maior garantia, conforme explica Santos: “na fase de projeto, ainda podem ser estudadas soluções para uma melhor eficiência das edificações, como, por exemplo, economia de energia e reuso de água, gerando uma economia no custo da operação após a entrega”.
A partir de planejamentos, cálculos e levantamentos é possível:
  • Evitar surpresas durante a execução;
  • Desenvolver diferenciais competitivos;
  • Antecipar situações desfavoráveis;
  • Agilizar as decisões;
  • Aumentar o controle gerencial.
Em suma, os projetos são: planejados, executados e controlados. Confira abaixo cada uma dessas etapas.

Planejamento

O Planejamento da obra inclui a previsão de prazo de entrega para cada uma das fases da obra, assim como seus custos.
O planejamento de obra inclui decisões a respeito dos seguintes tópicos:
  • Prazos;
  • Qualidade;
  • Segurança;
  • Meio Ambiente.
Nesta fase de desenvolvimento do empreendimento, estão envolvidos a incorporadora - responsável pela concepção, coordenação, desempenho, especificações, levantamentos de custos do produto a ser construído (podem ser construtoras, escritórios de engenharia, etc) - o proprietário do empreendimento, a gerenciadora / gestora, seguradora e os órgãos de aprovação do projeto (prefeitura, corpo de bombeiros, meio ambiente e tráfego).
O planejamento funciona como uma forma de controle de custos, prazos e atividades da obra, mas para isso se faz necessário acompanhar com atenção as ações construtivas. “Com o planejamento é possível ter uma visão clara do caminho crítico e do fluxo de desembolso necessário para a condução”, assegura a especialista, Marcia Menezes dos Santos.

Execução

Na fase de execução da obra participam:
  • Empresa de engenharia e construção, responsável pela viabilização do empreendimento (técnica e de custos), coordenação do projeto, custos, planejamento das ações construtivas, logística, desempenho, gestão da qualidade, segurança, meio ambiente, compras e contratações (gestão de fornecedores), construção, vistoria e entrega, além da assistência pós-entrega. É a gestão da obra;
  • Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos.
  • Fornecedores de serviços;
  • Órgãos fiscalizadores – habite-se, AVCB, etc.

Operação e Manutenção

A obra não acaba quando termina: são necessárias medidas para controlar a operação e manutenção do produto final. De acordo com o Engenheiro Paulo Andrade, ao se estabelecer normas de boa conservação das construções seria possível evitar prejuízos com possíveis reparos e reformas póstumas. “Quando se estabelece um contrato para uma construção, o engenheiro ou a empresa construtora tem a obrigação por Normas e leis, a ter uma qualidade definida. A nosso ver, deveríamos evoluir para a criação de uma legislação que obrigasse o cliente-usuário a fazer a manutenção pelo menos por um determinado tempo, de acordo com um manual que lhe seria entregue oficialmente com o final da obra”, defende o engenheiro.
É recomendável estarem envolvidos na operação e manutenção da obra:
  • Administradora;
  • Proprietário do edifício, incorporadora;
  • Empresa de Engenharia e Construção, na função de cumprir as garantias e prestar a assistência pós-entrega;
  • Fornecedores de materiais, componentes e sistemas, equipamentos;
  • Fornecedores de serviços;
  • Seguradoras.
A degradação de uma construção é inevitável, mas é possível minimizá-la: “a deterioração é sempre o resultado de uma ação de oxigenação. E esse oxigênio é auxiliado em sua ação pela poluição atmosférica, pela umidade que não foi evitada e acelerado pela falta da manutenção”, explica Paulo Andrade. Logo, cuidados com a manutenção e operação de um edifício, por exemplo, podem retardar os efeitos da deterioração e é exatamente por isso que esses cuidados tornam-se indispensáveis. “É preciso criar uma campanha para a conscientização da necessidade de manutenção”, avalia o engenheiro.

Contratações

A contratação de empresas (construtoras, escritórios de engenharia, escritórios de arquitetura, etc) para a execução do empreendimento é uma tarefa que exige cuidado e atenção. É costume investigar a saúde financeira, o currículo e a experiência das candidatas. Também é importante verificar se a empresa respeita as boas práticas ambientais e de segurança no trabalho, a forma de contratação dos funcionários da empresa e se a candidata faz uso de tecnologia de ponta.
projeto-engenharia
Há várias formas de contratação, cada qual com uma particularidade de risco a serem assumidos, seja pelo contratante ou pela contratada. As modalidades, em geral, são divididas em três categorias. São elas:
  • Contratação de preço global: também chamada de contratação por preço fixo, este tipo de contrato determina um preço total invariável para um produto previamente definido. Cabe também nesta contratação praticar incentivos para que os objetivos definidos no projeto sejam alcançados e ou superados, tais como prazos; 
  • Contratação por custos reembolsáveis: estabelece o pagamento/reembolso para o fornecedor sobre os gastos reais desse fornecedor, acrescidos de uma taxa que representa o lucro da empresa contratada;
  • Contratação por tempo e material: são contratos mistos; são compostos por aspectos dos acordos de custos reembolsáveis e de preço fixo.

Preço

Segundo informações da diretora da Unidade de Projetos Especiais do CTE, Marcia Menezes dos Santos, o investimento em um projeto de construção representa 2 a 4% do valor do custo da construção, podendo ainda gerar economia posteriormente. Apesar das vantagens proporcionadas pelo projeto construtivo, o consumidor final ainda prefere dispensá-lo. “É comum utilizar os serviços dos profissionais da área de construção e contratar somente as equipes operacionais que não vão utilizar projeto ou planejamento. É o chamado ‘bom pedreiro’”. Mas a opção por não investir em estudos e planejamento tem seu preço: “pode onerar a obra ou mesmo o desempenho da edificação durante o seu uso”, alerta.

Para obter sucesso

Para garantir o bom andamento do empreendimento, além das recomendações acima sugeridas é preciso seguir algumas normas básicas, fundamentais em qualquer realização. Destacam-se:
  • Bom senso: agir dentro do combinado, com discernimento do que é certo e errado, e com coerência;
  • Experiência: agir de forma empírica, tirar proveito daquilo que já foi vivido, do que já é conhecido;
  • Honestidade: agir distante de fraudes, com o compromisso de ser verdadeiro não mentindo nem escondendo problemas/obstáculos que podem surgir ao longo da execução do empreendimento;
  • Transparência: mostrar clareza nas atitudes e cumprir com o que foi combinado;
  • Ética: como em toda a prática, a conduta ética é indispensável.
Fonte: Met@lica

18/04/2012

Escolha o Cimento Certo

O cimento é um pó fino que, em contato com a água, é capaz de unir firmemente, como uma cola, diversos tipos de materiais de construção.

Depois de endurecido, ele não se decompõe mais, mesmo em contato com a água. Por isso, as construções feitas com materiais à base de cimento são resistentes e duráveis.

As principais matérias-primas do cimento são calcário, argila e gesso. A sua fabricação exige enormes instalações industriais, como um possante forno giratório que atinge temperaturas de 1.500  ºC.

Atualmente, o cimento é vendido em sacos de 50 kg, 40 kg e 25 kg, que podem ser armazenados por cerca de 3 meses, desde que o local esteja fechado, coberto e seco. Para evitar umidade e empedramento, os sacos devem ser estocados sobre estrados de madeira, em pilhas de 10 sacos, no máximo.




Existem diversos tipos de cimento no mercado. A diferença entre eles está na composição, mas todos atendem às exigências das NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS.

02/04/2012

18 Dicas para decorar um espaço pequeno


O espaço é precioso e para além da necessidade de aproveitar cada precioso centímetro, não queremos que essa limitação prejudique o ambiente e a sua decoração. Felizmente, existem várias dicas para decorar um espaço pequeno, sem comprometer o estilo ou a funcionalidade, para satisfazer todas as vontades.

  1.     Elimine todos os objectos que não combinem com a divisão e decoração pretendida e/ou que não tenham qualquer utilidade – não há espaço para acolher coisas pouco essenciais. O que escolher manter deve ter um lugar certo, porque ao manter tudo organizado e no sítio, o espaço vai automaticamente parecer mais amplo e arejado.
  2.     A escolha da palete de cores deve recair sobre tons mais suaves e claros que aumentam, de forma natural, um espaço reduzido. Preferencialmente, opte por uma decoração monocromática, ou seja, escolha uma só cor e utilize-a em tons de intensidade variada. A pintura de paredes e tectos de um só tom amplia visualmente a divisão e, se a tinta tiver um acabamento com brilho, tanto melhor, porque ao reflectir mais luz, engrandece o espaço. Se a mobília for escolhida em tons idênticos aos das paredes, o espaço tornar-se-á mais harmonioso e amplo – as cores contrastantes fazem o contrário, ou seja, “cortam” o espaço, encurtando-o. Reserve as cores fortes para os têxteis e outros pequenos apontamentos.
  3.     A luz natural é o melhor amigo de um espaço pequeno, inundando-o com um efeito surpreendente que parece aumentar o recanto mais minúsculo. Se não interferir com a sua privacidade, evite pendurar cortinas; se fizer questão de vestir as janelas  escolha um simples estore de rolo ou cortinado leve e semitransparente, sempre em tons claros. Se existirem paredes com funções puramente decorativas, ganhará ao eliminar ou recortá-las para deixar entrar mais luminosidade. O mesmo aplica-se a portas que não são utilizadas… mais vale retirá-las para ganhar espaço. Em alternativa, escolha portas de correr. Se a luz natural não for muito abundante, invista na iluminação artificial com focos de tecto, candeeiros de pé e de mesa.
  4.     Juntamente com a luz natural, os espelhos são um dos melhores recursos para fazer qualquer espaço crescer a olhos vistos: pendurado ou pousado no chão, um espelho XL é um dos elementos que não pode faltar nas divisões mais pequenas da casa.
  5.     Evite dispor mobiliário junto às portas das divisões e nas áreas de passagem – para além de não ser prático, vai apertar ainda mais um espaço já por si pequeno. Aposte em mobília “curta” – ottomans, poufs, cadeiras sem braços, mesas baixas – para não roubar centímetros preciosos e “abrir” mais o ambiente. Em termos de objectos decorativos, principalmente os que são mais altos, deve colocá-los, de preferência, junto às paredes em vez de no espaço aberto.
  6.     Ainda em termos de mobiliário opte por peças grandes, em menor quantidade; do que muitas peças pequenas. A quantidade vai dar um aspecto desarrumado ao espaço, ao contrário de meia dúzia de elementos de grande porte que vão emprestar um ambiente calmo e estruturado ao espaço. Os móveis com bases abertas são indicadas para ambientes mais apertados porque deixam o espaço “respirar”. Se vai ter mobília estofada, prefira padrões lisos em tons neutros, optando antes por variar em termos de texturas, que podem conferir um interesse acrescido à divisão.
  7.     Um chão visível fará qualquer divisão parecer maior ao contrário de um coberto por tapetes. Se não abdica de um bom tapete, opte por colocá-lo apenas numa parte do espaço, deixando sempre algum chão à vista.
  8.     Em vez de ter uma mesa de centro na sala, opte por uma consola comprida e estreita para exibir por de trás do sofá ou então uma mesa de apoio (os conjuntos de duas ou três que encaixam umas debaixo das outras são perfeitas para espaços reduzidos), estacionada ao lado do sofá e que pode ser colocado no centro sempre que necessário. Opte por um sofá seccionado que dá um ar mais fluído e menos fechado à sala; e se este tiver pés, ganhará espaço debaixo do mesmo para guardar, em cestos, revistas, livros, mantas e jogos de tabuleiro.
  9.     As televisões estão presentes em todos os cantos da casa e podem ser verdadeiros “intrusos” em espaços diminutos. A solução? Um suporte específico para televisões que podem ser afixadas às paredes ou então modelos como os LCD que são perfeitos para pendurar.
  10.     Num quarto para crianças com dimensões reduzidas, continua a ser fácil decorar com diversão: opte por beliches ou então as camas 2-em-1, onde uma delas está camuflada como uma espécie de gaveta encaixada sob a cama de cima, podendo ser aberta de noite e ocultada de dia. Ainda no que toca ao espaço da pequenada, recorra aos arrumadores de parede não só para decorar, mas também para organizar.
  11.     Mesmo as casas mais pequenas têm corredores e, embora sejam espaços de passagem, podem ser decorados elegante e eficientemente: é o local ideal para colocar armários estreitos (ganhando espaço de arrumação diverso) ou então para exibir a sua biblioteca. Se preferir deixá-lo vazio, pintar as suas paredes com riscos horizontais irá alongar o corredor.
  12.     Os materiais transparentes alongam qualquer zona porque acabam por reflectir a luz e o próprio espaço: pode ser uma mesa com tampo de vidro ou de acrílico, portas e armários com vidro, cadeiras em acrílico transparente, uma porta de duche ou um biombo.
  13.     Numa cozinha com poucos metros quadrados, escolha uma mesa que possa ser afixada à parede e aberta exclusivamente à hora das refeições; bancos altos ou empilháveis; uma barra de aço inox afixada sobre a bancada para organizar todo o tipo de utensílios – uma decoração minuciosa para poder cozinhar e saborear com muito estilo.
  14.     Embora quase sempre pequenas, as casas de banho podem ser habilmente decoradas, basta aproveitar as suas paredes para instalar prateleiras bonitas e funcionais, fotografias emolduradas, espelhos vistosos, um porta-rolos vertical para papel higiénico, um banco com arrumação interior ou que sirva para colocar a roupa suja.
  15.     Em espaços pequenos não há nada como apostar em mobília multifuncional para decorar com estilo e praticabilidade: camas com arrumação sob o colchão; sofás-cama; mesas de centro, bancos, ottomans ou poufs que abrem para revelar espaço de arrumação extra.
  16.     A arte de embutir – desde electrodomésticos, a prateleiras, estantes ou armários – cria um efeito visual interessante e organizado, sem roubar espaço extra… muitas vezes acaba mesmo por o libertar.
  17.     Em quartos de dormir apertados, troque as tradicionais mesas-de-cabeceira por cubos ou prateleiras afixadas ao mesmo nível, para conseguir o mesmo efeito, com a vantagem de conseguir um look original e apelativo.
  18.     Procure optimizar recantos que parecem demasiado pequenos para servirem algum propósito interessante: será que aquele nicho não é mais do que suficiente para montar um pequeno escritório ou esconderijo para leitura? O espaço debaixo de uma escada também podia acolher uma mesa e um banco com o telefone ou então uma prateleira embutida para mil e um objectos. O mesmo aplica-se aos espaços existentes nos patamares das escadas.

Fonte da notícia: Eu Decoro

20/03/2012

Dicas de como construir uma casa barata

A construção de uma casa barata é um processo que demanda algum tempo de estudo entre o profissional e o futuro proprietário, com o intuito de achar alternativas que auxiliem na redução do custo total da obra. A maioria das vezes está diminuição do valor é almejada pelo cliente devido ao reduzido montante de recursos disponíveis para a construção, sendo fundamental para sua realização a diminuição de gastos, sem que haja perda na qualidade da obra.

A redução do custo de construção deve ser feito com o auxilio de um profissional de arquitetura ou engenharia que entenda não só do campo técnico como o administrativo, que deverá levar aos meios possíveis de barateamento da obra produzindo uma construção de baixo custo e que atenda todas as normas técnicas.

Existem etapas da obra onde pode ter um barateamento da construção, dentre algumas estão:
  • Acabamentos;
  • Cobertura;
  • Elétrica;
  • Número de pavimentos;
  • Hidro-sanitário;
  • Aberturas;
  • Estrutura da edificação;
  • Mão de obra;
Meios de redução de custo na construção da casa

1. Acabamentos
No geral, essa é uma das etapas que mais auxilia na redução de gastos, já que no mercado brasileiro existe uma infinita variedade de materiais de acabamento disponíveis com qualidade e que atendem as normas técnicas. A escolha de produtos de boa qualidade e de baixo custo possibilita o barateamento da construção de forma bastante significativa, diminuindo o custo final da obra.
Os acabamentos que mais podem auxiliar na diminuição dos custos da construção podem ser:

1.1 Pintura
A diminuição pode começar na realização da pintura através de:
  1. Retirar a aplicação de massa pva e massa acrílica, que auxilia na diminuição de material e mão de obra;
  2. Aplicação somente de selador, tinta acrílica e tinta pva em toda construção:
1.2 Piso
A colocação dos pisos tem sua redução de custos em:
  • Pesquisa de preços de produtos nas empresas especializadas onde se tem materiais de ponta de estoque de boa qualidade e que atende as normas técnicas;
  • Utilização de piso cerâmico na maioria dos cômodos da construção;
  • Um contrapiso de excelente regularidade e nivelamento, evitando assim gastos desnecessários com argamassa para a colocação dos pisos;
  • Evitar sempre que possível o recorte dos pisos, através de um projeto bem planejado;
1.3 Cozinha e banheiro
A cozinha e o banheiro são os cômodos onde os custos são relativamente altos, pois o revestimentos das paredes são feitos por azulejos,  além dos metais, torneiras, registros para a parte hidráulica e louças para vaso sanitário e lavatórios e pia de cozinha. O método de construção para o seu barateamento deve ser realizado da seguinte forma:
  • Utilizar azulejos na cozinha até a altura de 1,80m e no banheiro até o teto nas paredes do boxe e nas demais até altura de 1,50m;
  • Escolha vasos e lavatórios das versões mais básicas dos fabricantes;
  • Torneiras de plástico são uma boa alternativa para reduzir o custo;
  • Cabides, porta toalha, papeleira, porta shampoo, utilizar esses acessórios em plástico;
  • Acabamento e válvula de descarga também em material plástico;
  • Registros em acabamento mais simples;
3. Cobertura
A realização de um telhado simples com poucos efeitos estéticos e sem muitas quedas auxilia no barateamento de uma construção, pois reduz a utilização de rufos, madeiras e pregos, além de reduzir o custo da mão de obra. Procure privilegiar a utilização de telhas de fibrocimento e telha de barro tipo romana, pois são produtos com um custo mais baixo que as demais oferecidas pelo mercado de construção.

4. Elétrica
Os materiais utilizados para instalação elétrica pode auxiliar no barateamento de uma construção, pois é de um custo mais elevado. A diminuição do valor desta etapa pode ser feita com cuidados e escolhas simples, tais como:
  1. Utilizar padrão monofásico disponibilizado pela concessionária;
  2. Usar interruptores e tomadas simples sem modulação;
  3. Não colocar interruptores paralelos;
  4. Calcular a quantidade de lâmpadas, utilizando soquetes simples;
  5. Fazer levantamento em diversas empresas de materiais de construção verificando o menor preço;
6. Fazer um bom projeto elétrico, indispensável para o correto dimensionamento de tomadas, interruptores, bitolas dos fios e lâmpadas ajuda na diminuição do desperdício e no preço final da etapa.

5. Hidro-sanitária
A utilização de métodos de diminuição de custos não vale muito para hidráulica, já que é um elemento que pode trazer problemas futuros, com prejuízos consideráveis, pois para a solução de eventuais problemas futuros o gasto com material e mão de obra é grande, com quebra de paredes e azulejos. Não fazer economia com registros e canos de qualidade duvidosa, pois são os principais ponto que trazem problemas numa instalação hidro-sanitária.

Para a escolha do volume de uma caixa d’água deve ser feito com relação à quantidade de pessoas que irão residir na casa em construção. Um exemplo prático, uma casa para 2 pessoas, deve-se utilizar uma caixa com 500 litros.

Para se economizar na parte de esgotamento sanitário o principal custo é com caixas de gordura, caixa de passagem e fossa séptica, para baratear esta etapa, elas devem ser construídas em alvenaria, já que as prontas têm um custo mais alto.

6. Aberturas
Para o barateamento desse item da construção é necessário a realização de um levantamento de preços nas empresas fornecedoras das esquadrias (portas e janelas) é ponto importante para a redução de custos desta etapa, pesquisando marcas e a qualidade dos produtos, sempre levando em consideração a qualidade dos materiais.

7. Estrutura da edificação
A parte estrutural de uma edificação deve ser calculada por um profissional com qualificação nesta área, um engenheiro civil, já que este profissional é responsável pelo dimensionamento correto da estrutura da casa evitando o desperdício dos materiais.

Outro fator é a eliminação do uso da laje, pois é um elemento de grande carga estrutural que aumenta a utilização de reforço de fundação, pilares e vigamento, além de produzir um gasto de maior de material de custo mais elevado.

8. Mão de obra
O barateamento de uma construção se dá  desde a formulação do projeto com profissional capacitado na área de planejamento arquitetônico e planejamento estrutural, pois está diretamente ligado a escolha dos tipos de acabamentos, estilo arquitetônico, aspecto formal  e a forma da estrutura da casa e mão de obra. A redução do custo pode ser realizada pela pesquisa de preços em alguns elementos básicos como a pintura, laje, cobertura, pisos e azulejos.

Conclusão
A união de vários fatores como custo de materiais, acabamentos, estilo da edificação, mão de obra, projetos e planejamento é que produz o valor final de barateamento de uma construção, para isso o proprietário deve seguir estes preceitos básicos a fim de diminuir o custo, quando pensar em construir a sua casa para que se torne mais barata e econômica.

12/03/2012

A Magia do EPS


O EPS, conhecido composto das embalagens de sorvete, é transformado em sistemas construtivos de elevada resistência, como lajes e painéis monolíticos para fachadas e interiores, oferecendo vantagens como custo menor que o dos sistemas convencionais em concreto, leveza e isolamento termo acústico. O material vai além, entre outros usos, pode ser utilizado para a construção de casas flutuantes; ou na forma de blocos geossintético para pavimentação de rodovias, cabeceira de pontes, aterros de jardins, principalmente em áreas litorâneas de solo mole; ou, ainda, na área de ancoradouros.

No Brasil, uma obra de referência é a dos jardins e acesso a Vila do Pan, no Rio de Janeiro. Plástico revolucionário, o EPS, sigla internacional para o poliestireno expandido, é amplamente utilizado na construção civil nos Estados Unidos e Europa, e há muitos anos também presentes no Brasil.

Adrian Eugenio de Souza, gestor de Marketing da Tecnocell – empresa com 11 anos de atuação no mercado de transformação do EPS – destaca que esse plástico celular é totalmente reciclável. “Por ação mecânica, que devolve a ele a condição de matéria-prima para fabricação de novos produtos; por processo energético, recuperando e gerando energia em função de seu alto poder calorífico; ou por processo químico para a obtenção de óleos e gases”, diz.

Se misturado com a massa do concreto, o EPS tem função apenas decorativa. Já o EPS moldado – ou, em alguns casos, recortado - pode cumprir grandes vãos livres em laje unidirecional. “A resistência é medida por kg/m3, ou seja, quanto maior for essa relação, maior será sua densidade. Para uma laje, se pode usar algo em torno de 12 kg/m3.

Os elementos recortados são produtos com densidade menor. Já os elementos em EPS para lajes pré-moldadas podem ter diversas medidas para utilização em lajes unidirecionais e bidirecionais, podendo ser moldadas ou recortadas.

No caso das peças recortadas existe a flexibilidade de atendimento na dimensão que o engenheiro calculista determinar, se adequando também ao tipo de laje do projeto. Uma tela de aço é colocada sobre a laje - grampeada, ou não -, finalizada por uma camada de concreto. “O resultado é uma laje delgada e bem resolvida estruturalmente”, define Adrian.

No caso da laje protendida em arco, produto recém-desenvolvido pela empresa, com 16 kg/m3, há uma redução do peso próprio de 31,60%, o que traz alívio para as vigas, pilares e fundações, além de economia de 66% do consumo de concreto. “A inovação do design desse novo sistema garante perfeita aderência à vigota, enquanto que os encaixes da Lajecell se ‘integram’ com mais facilidade, permitindo ganho de tempo e rentabilidade”, explica, acrescentando que outra redução importante é o do custo de mão-de-obra e de 70% no escoramento. Por suas características, o EPS é um material termo acústico e, portanto, colabora com a redução no consumo de energia das edificações.

Paredes e Fachadas

Por se tratar de um polímero não-solúvel em água, o EPS se torna um sistema construtivo para fachadas. “O sistema Monolite, desenvolvido na Itália e comum no mercado americano, é uma parede de EPS revestida com malhas de aço e argamassa em cada face, podendo receber qualquer tipo de revestimento. A resistência é tamanha que suporta abalos sísmicos. Nos Estados Unidos, o sistema utilizado largamente é o ‘SIP’, em que a malha de aço é substituída por madeira – e lá, eles fazem de tudo com essa solução, de parede a piso, passando pelo telhado. Há, ainda, o ‘ICF’, sistema constituído por tijolos de EPS vazados que recebe em seu ‘miolo’ o concreto”, explica Adrian de Souza. Ele conta que as lojas da Pizza Hut no Brasil são feitas com o sistema Monolite.

Telhas de Aço

Outro uso já bastante disseminado do ESP no mercado brasileiro é o de núcleo para telhas de aço, cumprindo o papel de isolante térmico e acústico. Num comparativo de Coeficiente Global de Transmissão de Calor, enquanto a telha metálica atinge 5,5 W(m.k) e a de fibrocimento chega a 5,2 W(m.k), a telha metálica com EPS F1 com espessura de 40 mm, não passa de 0,72 W(m.k). “Nosso cliente é a indústria de telhas de aço e os núcleos de EPS são desenvolvidos caso a caso”, explica, lembrando que são fabricados, também, forros de EPS.

Especificação

A especificação de sistemas construtivos em EPS deve, inicialmente, romper o paradigma de que se trata de um material frágil. “Quando o arquiteto projeta uma casa que contempla o conforto térmico e acústico, é normal que nem pense em especificar o EPS para tudo o que está disponível. Mas, ele pode, por exemplo, construir com tijolos, proteger essa parede com chapas de EPS e rebocar, assegurando conforto termo acústico”, sugere Adrian de Souza. Para bem especificar, seja no uso do sistema todo ou de partes, “é preciso conhecer todas as potencialidades do material, trabalhar com as densidades adequadas para cada uso e escolher fornecedores confiáveis”.

A recomendação é que o especificador conheça as normas técnicas em vigor, que vão desde a NBR 11949 para densidade aparente (kg/m3) e a de condutividade térmica NBR 01294, até a de tensão por compressão NBR 8082, passando pela recém-criada NBR 11752, que classifica os tipos de EPS de acordo com sua densidade.

06/03/2012

Projete Sua Casa em 3D


Ficar horas e horas pensando em como seria a casa de seus sonhos ou planejando uma mudança de decoração que você não teve coragem de levar em frente por medo é algo mais corriqueiro do que parece. O Sweet Home 3D é um aplicativo que permite soltar a imaginação e criar a partir do nada qualquer tipo de construção imaginável.

Muitas vezes essas mudanças não ocorrem pela simples falta de uma forma de visualizar o resultado final, tornando-as sonhos eternos. Neste programa, que tem ferramentas fáceis de dominar e uma interface totalmente traduzida para o português, bastam alguns cliques do mouse para você passar a montar verdadeiras mansões que são o sonho de consumo de qualquer um.

Além de determinar a área de construção e erguer paredes, o programa permite decorar os ambientes de forma totalmente livre, alterando até pequenos detalhes como a altura de um balcão ou a cor de uma luminária. Assim, você recria sua própria casa no programa e vê imagens tridimensionais de como ficaria a mudança do lugar dos móveis, por exemplo.



Projete os ambientes de seus sonhos

Para facilitar o processo de criação de ambientes e construção de casas, o Sweet Home 3D divide sua interface em quatro janelas diferentes, cada uma com função específica. A principal área de criação é a planta em duas dimensões no canto direito superior, e logo abaixo dela o resultado obtido de forma tridimensional.

Essa forma de organização facilita em muito a criação, já que não é preciso se preocupar em imaginar como os objetos adicionados ficarão dispostos.

A possibilidade de fazer uma visita virtual às criações é uma bela forma de conferir o andamento do projeto e detectar aqueles errinhos que volta e meia escapam do olhar.

Depois de terminar suas criações, o programa permite ao usuário guardar os modelos criados nos formatos OBJ, LWS e 3DS, tornando-o compatíveis com outras aplicações concorrentes. Quem deseja exibir as casas criadas para amigos dispõe de uma ferramenta que permite fazer verdadeiras sessões de fotos tridimensionais, destacando os pontos positivos e decorações de cada ambiente.

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